O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) participou do 1º Encontro Regional de Acolhimento Familiar e Institucional, realizado em São Miguel do Oeste na última semana. O Promotor de Justiça Vanderley José Bolfe abordou o tema "Serviço de Acolhimento Familiar e Institucional: garantia de convivência familiar e comunitária". O evento reuniu cerca de 200 participantes para debater práticas e políticas voltadas à proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina e a Associação dos Municípios da Região do Iguacu, teve como público-alvo secretários de Assistência Social, servidores do Ministério Público e do Tribunal de Justiça, trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social, profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social, servidores da proteção especial, conselheiros tutelares e famílias acolhedoras.
De acordo com o Promotor de Justiça, a participação do Ministério Público em eventos voltados ao acolhimento familiar e institucional tem um papel fundamental na promoção e fiscalização dos direitos de crianças e adolescentes. "A palestra teve como objetivo discutir e analisar as melhores práticas e políticas para assegurar que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade possam crescer em um ambiente que promova seu desenvolvimento integral, além de identificar os desafios e oportunidades na implementação de serviços de acolhimento que respeitem os direitos das crianças à convivência familiar e comunitária. Também visou promover a troca de experiências entre profissionais e gestores, com o intuito de fortalecer as redes de proteção e apoio", explicou.
Para Cilene Kosmann, assistente social do Poder Judiciário lotada na Comarca de Mondaí, a discussão acerca do acolhimento familiar e institucional proposta no seminário contribuiu significativamente para o fortalecimento da rede de proteção à criança e ao adolescente. "O diferencial do evento, ao trazer aspectos legais e operativos associados às experiências práticas desenvolvidas pelos serviços tanto institucionais quanto familiares, foi extremamente provocativo para os profissionais que atuam nesta área", disse.