Evolução da Divisão de Informática Forense
O Perito-Geral Adjunto, Douglas de Oliveira Balen, fez um rápido retrospecto em relação à Divisão de Informática Forense da PCI, como forma de demonstrar os avanços que a parceria com o MPSC e o FRBL tem proporcionado desde que ingressou na Perícia Oficial. Segundo ele, o setor teve início em 2009, com ele e outros três profissionais e nenhum computador. Anos depois, o primeiro aparelho extrator de dados de smartphones, hoje uma ferramenta imprescindível nas operações, veio a partir de parceria com uma Promotoria de Justiça de Jaraguá do Sul. Entre 2019 e 2020, um projeto financiado pelo FRBL garantiu mais oito extratores e, em 2022, foi adquirida a primeira ferramenta na versão premium, que ampliou em 60% a capacidade de resultados.
"Em 2023 iniciamos o maior projeto de expansão do parque de informática da PCI, que agora está se concretizando. Neste ano já recebemos 63 computadores e estamos renovando todas as licenças dos nossos 33 equipamentos de extração de dados que estão distribuídos pelas nossas superintendências. Como resultado dessa evolução, no ano passado batemos a marca de mais de 16 mil procedimentos periciados, representando uma taxa de 74,2% de eficiência. Esperamos bater todos os recordes em 2024. Prova disso é que só no mês de agosto periciamos cerca de 440 aparelhos de telefonia móvel", revelou.
A distribuição dos novos equipamentos e softwares será feita entre as Superintendências Regionais de Polícia Científica em Florianópolis, Palhoça, Balneário Camboriú, Joinville, Blumenau, Lages, Criciúma e Chapecó, alcançando diversas cidades do estado e reforçando a capacidade técnica da instituição na busca pela justiça e eficácia nas investigações.