Rádio MPSC

Ouça as falas do Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, e dos Promotores de Justiça Gabriel Cavalett, Felipe Rodrigues da Silva Sanches e Bruna Vieira Pratts. 

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Mais de dois mil estudantes catarinenses participaram de palestras com Promotores de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) nesta segunda-feira (9/12), Dia Internacional de Combate à Corrupção. A mobilização, que faz parte do programa "Cultivando Atitudes", do MPSC, foi incentivada pela Instituição nesta data com o objetivo de fortalecer o envolvimento com a comunidade escolar em busca de uma sociedade mais justa, íntegra e transparente. 

A iniciativa foi batizada de "Ministério Público no combate à corrupção, semeando a cidadania" e contou com a participação de alunos de pelo menos nove municípios, como Florianópolis, São José, Maravilha, São Carlos, Ituporanga, Rio do Sul, São Francisco do Sul e Bom Retiro. Em Rio Negrinho, a ação ocorreu na semana passada. Também estão previstas palestras em Lages e outras na Capital. 

O que é corrupção, quais são os papéis do Ministério Público, as pequenas atitudes que podemos tomar para combater a corrupção diariamente, os efeitos na sociedade e como a corrupção se origina foram alguns dos principais pontos abordados pelos Promotores de Justiça em salas de aula com alunos do sexto e do sétimo ano. Ao longo de 2024, as palestras do Cultivando Atitudes, que abordam outros temas além da corrupção, já totalizam 50 ações e 6.861 alunos alcançados. 


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A ação do MPSC nesta segunda-feira fez parte de uma iniciativa da Procuradoria-Geral de Justiça, do Grupo de Valorização da Ética e da Cidadania, da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, do Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa, do programa Cultivando Atitudes e da Coordenadoria de Comunicação Social. 

O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, esteve na Escola de Educação Básica Bela Vista, em São José, na Grande Florianópolis. Trajano conversou com cerca de 30 alunos de duas turmas do 1º ano e do 2º ano do ensino médio.  

"Estamos em escolas em todas as regiões do Estado para mostrar para a comunidade escolar e para sociedade que a prevenção é a melhor opção. Vamos prevenir à corrupção se nossas crianças e nossos adolescentes estiverem a dimensão do que é um pequeno gesto quando usado para levar vantagem", explicou. 

Trajano destacou a satisfação desta iniciativa. "Fico muito feliz de passar nossa experiência de vida, falar sobre o nosso Ministério Público para que esses jovens contribuam com um mundo melhor. Os Promotores de Justiça estão hoje engajados em projetos como este. Queremos muito participar cada vez mais desta transformação social, levando este projeto para nossas crianças e adolescentes", disse.

Veja como foram as palestras pelo Estado

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Na Capital, nove Promotores e Promotoras de Justiça estiveram em duas escolas conversando com mais de 130 estudantes.  

O Coordenador Estadual Adjunto do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e Coordenador do CyberGaeco, Promotor de Justiça Diego Roberto Barbiero, esteve com cerca de 80 alunos de quatro turmas do 6º e 7º ano da Escola Estadual Laura Lima, em Florianópolis. A palestra foi acompanhada atentamente pelos estudantes, que ouviram primeiramente o que é o Ministério Público, as funções da Instituição e o trabalho exercido pelo Promotor de Justiça na promoção da Justiça e defesa da sociedade. Em seguida, os estudantes escutaram sobre situações práticas de corrupção, desde as mais simples até as complexas. 

"E se a gente pensar numa coisa pequena como furar a fila, uma coisa vai levando a outra. Ah, hoje eu furo a fila, amanhã eu baixo um conteúdo da internet, amanhã eu faço alguma coisa violando outro direito. E quando eu for vereador o que eu vou fazer, passar meu parente na frente da fila do SUS para que ele seja atendido antes por um médico? Isso é corrupção. A corrupção é difícil de enfrentar.  Nós só conseguiremos enfrentá-la nesse país se cada um de vocês desde já pensar diferente", relatou Barbiero. 

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Além do Coordenador do CyberGaeco, a Escola Laura Lima, no bairro Monte Verde, na Capital, também recebeu outros membros do MPSC. A Promotora de Justiça Bruna Amanda Ascher Razera  conversou com 36 alunos do sexto e do sétimo ano sobre o Dia Internacional de Combate à Corrupção. "Falamos sobre quais são os papéis do Ministério Público e as pequenas atitudes que nós podemos fazer para combater a corrupção. Foi um momento muito enriquecedor e explicamos a importância de cada um fazer o seu papel para construirmos uma sociedade mais justa, íntegra e transparente", relatou.

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O Promotor de Justiça Rafael Scur destacou que, na escola, os membros falaram para as crianças sobre a importância do combate à corrupção. "Falamos sobre situações que se assemelham à prática de corrupção, sobre o que é o Ministério Público de Santa Catarina e quais são as funções da nossa Instituição. Além disso, no final entregamos kits que contém um lápis biodegradável com uma semente para as crianças plantarem quando o lápis acabar, simbolizando o ato de semear boas atitudes", explicou. 

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"Como podemos viver com mais ética e ter um futuro melhor" - essa foi a abordagem da Promotora de Justiça Patrícia Castellem Strebe. Ela enfatizou a importância do programa nas escolas. "O programa Cultivando Atitudes é fantástico, porque aproxima do Ministério Público das nossas crianças. Elas aprendem além do assunto trazido, hoje especificamente o combate à corrupção, mas aprendem sobre o que é o Ministério Público e como contatá-lo. Fico muito feliz por ter feito parte dessa iniciativa e espero que, como o lápis que entregamos no final, eu tenha plantado uma semente, uma semente de boas atitudes na vida dessas crianças". 

A iniciativa também marcou a Promotora de Justiça Micaela Villain. "Tivemos interação com os alunos. A gente conseguiu, de alguma forma, contribuir com a educação desses alunos, que são o nosso futuro. Eles ficaram muito felizes com os kits e temos a certeza de que será um momento que eles levarão para o resto da vida, assim como nós", afirmou. 

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Ainda na mesma escola, o Promotor de Justiça Vanderley José Bolfe reforçou a importância de conversar com os estudantes. "Estivemos na escola conversando com os alunos sobre a importância das atitudes deles em sociedade, que repercutem de um modo geral na convivência. Foi uma experiência muito enriquecedora e com certeza trouxe algo positivo para todos nós", disse. 

A Promotora de Justiça Juliana Jandt destacou que "são pequenas atitudes que podem combater a corrupção". "Com nossas palestras, pudemos explicar um pouquinho sobre os conceitos de corrupção. Os alunos poderão levar para toda a família o que aprenderam hoje e reforçar que, por meio de boas atitudes, tenhamos uma sociedade mais justa e solidária", garantiu. 

A diretora da Escola Laura Lima, Juliana Radatz Kickhofel, parabenizou a iniciativa do MPSC. "É importante os estudantes terem o conhecimento, com exemplos do dia a dia, para que eles tenham a consciência do que é corrupção. Com esse projeto, os estudantes conhecem o MPSC dentro da unidade escolar e são protagonistas da ação", destacou a diretora.

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Na Escola Padre Anchieta, em Florianópolis, o Promotor de Justiça Felipe Rodrigues da Silva falou sobre a importância da temática nas escolas. "Falamos sobre corrupção. Um tema bastante importante, bastante incipiente atualmente, e foi uma experiência bastante enriquecedora, que fez nos aproximarmos dos alunos e da comunidade escolar. Vimos que os alunos se interessaram bastante pela palestra", avaliou.

Também na Escola Padre Anchieta, a Promotora de Justiça Laura Emelianne destacou a importância da interação com os estudantes e a temática abordada: "Foi muito gratificante aproximar as crianças e os adolescentes das atividades diárias do Ministério Público e mostrar a eles que estamos de portas abertas para defendê-los em quaisquer circunstâncias", disse. 



São José

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Em São José, na Grande Florianópolis, as palestras foram na Escola de Educação Básica Bela Vista, pela manhã e à tarde. Os Promotores de Justiça Luana Pereira Neco da Silva, Márcio Ribeiro Borges e Paulo Roberto Colombo Júnior estiveram com mais de 40 alunos. Ao finalizar o encontro, a Promotora de Justiça Luana reforçou a importância da iniciativa. "Por meio do programa Cultivando Atitudes, viemos até a escola para falar aos alunos sobre a atuação do Ministério Público, trazer a comunidade um pouco mais próxima do MP e incentivar a difusão desse conhecimento que eles adquiriram aqui hoje".  

O Promotor de Justiça Márcio Ribeiro Borges aprovou a experiência. "Foi muito importante participar deste dia. Estamos felizes em poder colaborar e trazer essa mensagem do Cultivando Atitudes e sobre a importância do combate à corrupção no dia a dia das pessoas", afirmou.  

Para o Promotor de Justiça Paulo Roberto Colombo Júnior, a experiência foi especial. "Foi um dia bastante interessante. Ter essa interação mais próxima com os alunos e explicar um pouco das atribuições do Ministério Público e a nossa atuação foi bastante enriquecedor. Foi um dia que realmente vamos levar para a memória. Saímos daqui mais fortalecidos e mais felizes", disse. 


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O Promotor de Justiça Vinicius Barreto Pinho conversou com os alunos do primeiro ao terceiro ano do ensino médio. "Conversamos com eles sobre como pequenas práticas influenciam em toda coletividade e como a partir de pequenas atitudes podemos melhorar o meio à nossa volta. Foi uma experiência muito boa, muito enriquecedora. Com as perguntas e com o diálogo, pudemos entender as perspectivas da sociedade e abrir as portas do Ministério Público".  

Foi essa também a percepção da Promotora de Justiça Simone Rodrigues da Rosa. "Trouxemos exemplos para a turma sobre como práticas do cotidiano podem influenciar no combate à corrupção. Foi uma experiência enriquecedora", declarou. 

"Mostramos aos estudantes como o Ministério Público de Santa Catarina está ao lado da população visando ao benefício coletivo", disse a Promotora de Justiça Patrícia Zanotto.  

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A Promotora de Justiça Mariana Mocelin também palestrou na Escola de Educação Básica Bela Vista, em São José. Ela abordou questões como o que é o Ministério Público, qual a função dos Promotores de Justiça, o que é corrupção e como ela pode se manifestar em atitudes do dia a dia. Cerca de 30 alunos do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio ouviram atentos as orientações da Promotora de Justiça. 

"O desvio de dinheiro acaba ocasionando algumas situações, como por exemplo desigualdade, serviços ruins, desconfiança, desperdício de recurso e desmotivação. Eu trabalho em uma comarca com alguns municípios que enfrentaram problemas muito sérios de corrupção, inclusive nas quais o MPSC realizou operações. Nessa cidade tem estrada com buraco no asfalto, construção de escola que começou e não termina, fila para ter vaga em creche, falta de médicos, falta de dinheiro para investir em obras, entre outros problemas". "Será que isso acontece só na cidade na qual eu trabalho?  Esse é um dos efeitos da corrupção, que é justamente fazer com que ações, funções específicas do Estado acabem e não acontecendo porque o dinheiro é desviado", complementou. 


Bom Retiro

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No Centro Educacional Divino Saber, em Bom Retiro, a Promotora de Justiça da comarca, Bruna Vieira Pratts palestrou para 36 alunos do ensino fundamental. "Ao trazer esse debate para dentro da escola, ajudamos na formação de uma sociedade mais justa e ética, contribuindo na formação de adolescentes e crianças mais responsáveis e engajados na luta contra a corrupção. Foi uma experiência enriquecedora, que aproximou ainda mais Ministério Público de Santa Catarina da sociedade", disse a Promotora de Justiça, que também entregou kits do Programa Cultivando Atitudes para os estudantes. 

 A Cecília Machado Teixeira, do sétimo ano, aprendeu que "a corrupção sempre prejudica um grande número de pessoas". Para a diretora Íris Kapitula Bosquetti, a palestra ajudou a promover a cidadania entre os alunos. "É muito importante que esses jovens aprendam desde cedo a discernir entre o bem e o mal para optarem por valores corretos". 



São Carlos

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No Oeste do Estado, o Promotor de Justiça Gabriel Cavalett, esteve na EEB Padre Nicolau Gouverneur, em Balneário de Pratas no município de São Carlos. Cerca de 40 alunos ouviram o Promotor de Justiça falar sobre combate à corrupção e como o Ministério Público catarinense atua.  

"Foi uma experiência bastante edificante cultivar essa virtude da ética com os alunos aqui da escola para disseminar essa semente que busca a consolidação de uma sociedade mais consciente e preocupada então com a solidariedade, com as políticas públicas que visam garantir os direitos sociais de todos nós", disse.


Rio do Sul e Ituporanga

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No Alto Vale do Itajaí duas cidades recebem a palestra do MPSC. Pela manhã foi a vez de Rio do Sul. O evento começou às 10 horas no Instituto Federal Catarinense de Rio do Sul. O Promotor de Justiça Juliano Antônio Vieira falou para 130 alunos do ensino médio do IFC Rio do Sul.  

"Foi uma experiência muito gratificante, conversar com os jovens do ensino médio do IFC de Rio do Sul, para fazer uma reflexão com eles sobre aquilo que está no dia a dia. Muitas vezes criticamos o que está no outro, mas não avaliamos quais as nossas condutas que podem ser dotadas também de atos de corrupção", avalia o Promotor de Justiça Juliano Antonio Vieira. 

De acordo com a diretora geral do campus Paula Siviero, "é muito importante falar com os alunos sobre o tema, e estreitar ainda mais os laços da instituição com o MP". 

Para a estudante do ensino médio, Amanda Sedrin, mudou sua ideia que tinha sobre corrupção.  "Pensamos muito na corrupção como algo grande, algo muito distante, mas não é. A palestra trouxe o tema para o nosso cotidiano".  

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Na parte da tarde a palestra foi na Escola Estadual Básica Roberto Moritz, em Ituporanga.  

A Promotora de Justiça Renata Bezerra Marinho de Oliveira falou para cerca de 100 alunos dos ensinos fundamental e médio. Ela destacou a função do Ministério Público e disse que a corrupção está nos pequenos atos, como furar a fila. A Promotora de Justiça reforçou a importância de eventos como esse. "É importante que nós possamos sair do nosso gabinete e falar com o futuro da nossa sociedade, para que eles tenham noção do que podem fazer para melhorar a cidade ou a comunidade onde vivem", destaca a Promotora de Justiça.


Maravilha

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Em Maravilha, o Promotor de Justiça Bruno Poerschke Vieira, da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, conversou com cerca de 30 alunos da Escola de Educação Básica Nossa Senhora da Salete sobre o combate à corrupção. Participaram da atividade estudantes do nono ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio.  

Durante a ação, que faz parte do programa "Cultivando Atitudes", do MPSC, o Promotor de Justiça fez uma dinâmica com os alunos. Dez estudantes receberam uma coroa que representa o maior sonho de cada um. Em seguida, o Promotor de Justiça explicou que cada estudante deveria proteger o seu sonho durante um minuto. Então, os alunos mataram a charada e ficaram parados, porque, para proteger seus sonhos, não é necessário tentar tirar o sonho (representado pela coroa) do outro.  

"Foi uma experiência muito bacana. É sempre bom o Ministério Público estar nas escolas conversando com os jovens. Hoje pudemos ensinar um pouquinho qual é a função do Promotor de Justiça, bem como tratar desse debate tão importante para a sociedade que é a corrupção", relatou Vieira. 

Para a diretora da escola, Sandra da Costa Carvalho, é muito positiva a presença do MP no ambiente escolar, principalmente para falar sobre corrupção. "Esse assunto eu acho que é um dos mais debatidos hoje em dia e os alunos acham que a corrupção é só lá para cima, mas sabemos que no dia a dia também podemos evitá-la", disse.  
Artur, de 15 anos, gostou muito da dinâmica e do conteúdo da palestra. "É importante sempre pensarmos antes de tomarmos algumas atitudes. Também aprendi que a honestidade é importante e que existem vários tipos de corrupção", declarou. 

São Francisco do Sul

PostNa região Norte catarinense, na cidade de São Francisco do Sul, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) realizou uma palestra que marcou as atividades do Dia Internacional de Combate à Corrupção.

No encontro com mais de 40 alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Básica Municipal Waldemar da Costa, o Promotor de Justiça Otavio Augusto Bennech Aranha Alves, da 3ª Promotoria de Justiça, explicou sobre a atuação do MPSC, o que é a corrupção e apresentou exemplos de atos desonestos que prejudicam a vida das pessoas.

Ele tratou dos casos de corrupção que ocorrem em órgãos públicos, mas especialmente dos pequenos atos que são praticados diariamente e que também são considerados errados. "Furar a fila do lanche ou do cinema, não devolver o troco a mais que a pessoa deu e colocar seu nome em um trabalho do qual não ajudou na execução também são considerados atos de corrupção. Precisamos refletir sobre essas ações, para que no futuro não façamos, de maneira desonesta, algo maior", apontou o Promotor de Justiça.

Nos dias 3 e 4 de dezembro, foram realizadas duas palestras na EMEB Prof. Ricardo Hoffmann. Na oportunidade, a Promotora de Justiça Gabriela Arenhardt discorreu sobre o tema, em alusão ao dia 9 de dezembro, que marca o Dia Internacional de Combate à Corrupção.