Foi deferido, na sexta-feira (16/2), o pedido judicial do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para a nomeação de um administrador provisório para a Fundação Catarinense de Assistência Social (FUCAS). Nesta segunda (19/2), o nome indicado pela 25ª Promotoria de Justiça da Capital, Luiz Antônio Costa, assinou termo de compromisso em Juízo e assumiu o desempenho das funções.

A dificuldade de compor uma Diretoria Executiva, após a renúncia de todos os seus membros em virtude da situação econômico-financeira da entidade foi, de acordo com o Promotor de Justiça Davi do Espírito Santo, uma das causas do pedido judicial.

"A entidade está sem representante legal, sendo improvável que consiga por deliberação de seu Conselho Curador escolher e dar posse a uma nova Diretoria Executiva. A FUCAS é hoje uma pessoa jurídica sem qualquer direção e sem qualquer administrador legitimado a realizar atos indispensáveis á sua continuidade", considerou o Promotor de Justiça no Pedido Judicial.

O administrador provisório terá a missão de adotar as providências necessárias para a reestruturação administrativa da entidade - atingida por uma crise de gestão, com falta de liquidez, sucessivos atrasos de salário e falta de pagamento de fornecedores ¿ objetivando a preservação do patrimônio e a continuidade das atividades de interesse social da fundação.

Deverá, ainda, adotar as providências judiciais e extrajudiciais para a recuperação integral dos recursos investidos em fundos e para a responsabilização, se for o caso, dos responsáveis por possíveis prejuízos causados à entidade.

O prazo inicial para a administração provisória judicial é de seis meses, que pode ser prorrogado havendo motivação e necessidade, salvo se antes houver a nomeação de uma nova Diretoria Executiva.

Tire suas dúvidas sobre o caso FUCAS

  1. Por que cabe ao Ministério Público de Santa Catarina fiscalizar a FUCAS?
  2. Como é feito o acompanhamento da fundação?
  3. Por que o Ministério Público de Santa Catarina está investigando a FUCAS?
  4. O que apontou o laudo técnico sobre a operação financeira?
  5. Houve irregularidade na operação financeira da FUCAS?
  6. Por que o senhor teve que recomendar a nomeação de um administrador provisório da entidade?
  7. Como funciona a administração de uma fundação?
  8. Por que o administrador provisório tem que ser nomeado por um juiz?
  9. O Administrador provisório será o nome indicado pelo Ministério Publico?
  10. Os recursos financeiros da FUCAS são públicos?
  11. Quais são os objetivos dos procedimentos instaurados pela Promotoria de Justiça?
  12. O Ministério Público poderia ter agido antes?
  13. Quando as atividades da FUCAS devem ser retomadas?
  14. Qual é a responsabilidade e quem faz parte do Conselho Curador da FUCAS?

1 - Por que cabe ao Ministério Público de Santa Catarina fiscalizar a FUCAS?

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2 - Como é feito o acompanhamento da fundação?

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3 - Por que o Ministério Público de Santa Catarina está investigando a FUCAS?

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4 - O que apontou o laudo técnico sobre a operação financeira?

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5 - Houve irregularidade na operação financeira da FUCAS?

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6 - Por que o senhor teve que recomendar a nomeação de um administrador provisório da entidade?

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7 - Como funciona a administração de uma fundação?

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8 - Por que o administrador provisório tem que ser nomeado por um juiz?

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9 - O Administrador provisório será o nome indicado pelo Ministério Publico?

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10 - Os recursos financeiros da FUCAS são públicos?

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11 - Quais são os objetivos dos procedimentos instaurados pela Promotoria de Justiça?

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12 - O Ministério Público poderia ter agido antes?

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13 - Quando as atividades da FUCAS devem ser retomadas?

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14 - Qual é a responsabilidade e quem faz parte do Conselho Curador da FUCAS?

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