Procurador de Justiça aposentado lança livro de crônicas escritas à mão
Obra "Velho vento" do autor Everton Jorge da Luz foi lançada no Auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, em Florianópolis.
"Perguntaram-me: Quem era o Ignoto? Não sei, desconheço! Porém, eis que surge o ignoto". É com esse trecho, de apresentação ao desconhecido, que o Procurador de Justiça aposentado Everton Jorge da Luz inicia o livro "Velho Vento". A obra reúne uma coleção de 24 crônicas, escritas a próprio punho, com caneta e papel, pelo autor. O evento de lançamento do livro foi realizado nesta terça-feira (10/03) no Auditório Promotor de Justiça Luiz Carlos Schmidt de Carvalho, localizado no Edifício-Sede do Ministério Público de Santa Catarina, em Florianópolis.
Essa foi a primeira obra de cunho literário publicada pelo Procurador de Justiça aposentado de 85 anos. Os textos abordam vivências pessoais e profissionais do autor. "O processo de escrever o livro começou em tom de brincadeira, sem maiores preocupações. Fui escrevendo um texto, dois, três... Depois de ter um número razoável de escritos, me deu vontade de publicá-los. Quando se começa a escrever, não se tem mais vontade de parar", explica.
O lançamento contou com a presença de cerca de 90 convidados, entre familiares, amigos do autor, além de membros e servidores atuais e aposentados do Ministério Público de Santa Catarina. O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, prestigiou o evento e recebeu um exemplar da obra.
Além da apresentação realizada no auditório, o autor também protagonizou uma sessão de autógrafos. Com o livro em mãos, dezenas de futuros leitores aguardavam ansiosos pela dedicatória, pacientemente escrita por Everton, e a assinatura na primeira página.
O livro também conta com ilustrações de Ricardo Manhães e fotografia de Adriano de Assis. Para viabilizar a publicação, os textos foram digitados por Adriano de Assis e Carla Regina de Assis, já que o material foi originalmente escrito à mão. O projeto gráfico, edição e finalização foram responsabilidade de Cesar Dambros. A obra não possui caráter comercial, apenas de registro, e por isso não está disponível para venda.