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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Núcleo de Atendimento às Vítimas com atuação em Florianópolis (Navit Capital), participou na tarde desta sexta-feira da programação do tradicional bloco carnavalesco Berbigão do Boca, por um motivo muito especial. Além de promover a conscientização dos foliões acerca de crimes como homofobia, racismo e violência sexual, a partir da entrega de panfletos educativos, a equipe informou à população sobre as salas de acolhimento a vítimas que estarão disponíveis no sábado de carnaval (10/01), para atendimento na programação do Bloco de Sujos e durante os desfiles na Passarela Nego Quirido. 

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O Promotor de Justiça Jadel da Silva Júnior, Coordenador do Navit Capital, ressalta a parceria com a Coordenadoria de Direitos Humanos da Prefeitura e a Liga das Escolas de Samba de Florianópolis, que proporcionou ao Navit um espaço próprio e inédito, em lugar bem localizado, para que as pessoas que frequentarem a Passarela do Samba se sintam seguras e amparadas. "Qualquer cidadão e cidadã que se sentir vítima de racismo, homofobia, transfobia, assédio e violência sexual, entre outros, poderá ser direcionado diretamente ao atendimento do Navit. Também estaremos presentes no Bloco de Sujos, com uma sala instalada na 1ª Delegacia de Polícia Civil, na Avenida Osmar Cunha", destaca.    

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Participação no Berbigão do Boca 

Segundo Jadel da Silva, a participação nas festividades do Bloco Berbigão do Boca cumpriu o propósito de levar as informações ao público em geral, para que o serviço seja efetivamente acionado em casos de crimes violentos. "A finalidade da ação é de aproximar o MPSC das manifestações populares e, por meio desse contato, divulgarmos o serviço do Navit, de modo que as pessoas saibam que existe uma rede para atendimento e acolhimento nessas situações. Queremos informar às pessoas que, ao nos procurarem, terão acesso pleno a todos os seus direitos", conclui.  


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