O Coordenador do CCR, Jadel da Silva, disse que esse é um projeto que traduz uma vontade coletiva de atendimento, acolhimento e monitoramento das vítimas de crimes. "Esse evento de hoje marca o compromisso das instituições parceiras com o Projeto Neavit, que pretende conferir à vítima o seu papel de protagonista e lhe conceder a condição de sujeito de direitos. O projeto não para por aqui, pretende avançar e abranger todo o Estado, agregando novos parceiros e perspectivas. Passou a ser para mim uma razão de vida institucional", complementa.
Para a Presidente da OAB/SC, Cláudia da Silva Prudêncio, as mulheres precisam se sentir acolhidas, seguras em todos os atos. "Não são só as mulheres hipossuficientes que sofrem violência domésticas. Muitas mulheres estão sofrendo em seus lares e têm vergonha de falar de quem apanham. O NEAVIT é uma união de esforços e veio para ficar. A assinatura desse documento é importante para que os próximos venham e assumam o compromisso de continuar juntos e juntas fazendo o bem."
Para Giane Bello, Presidente da Comissão de Direito à Vítimas da OAB, muitas vítimas perdem a esperança antes de encontrar a ajuda. "E é nesse contexto que o NEAVIT se insere, com objetivo garantir às vítimas de crimes apoio humanizado, direito à informação, acesso à justiça, reparação e todos os encaminhados de modo integral e em rede."
A presidente da Comissão de combate à violência da OAB, Denise Marcon, afirmou que o NEAVIT trará uma mudança de olhar, uma visão mais atenta para a prevenção, orientação e assistência por meio de equipamentos legais. "Temos certeza de que essa rede de proteção irá promover atendimento e apoio humanizado visando a prevenção e enfrentamento à violência, evitando assim a revitimização", ressaltou.
A Delegada de Polícia Civil e Coordenadora Estadual das DPCAMIS, Patrícia Zimmermann Dávila, frisou que o NEAVIT surge de uma necessidade comum de todas as instituições presentes no evento de dar um olhar diferenciado ao que até então se tratava ao crime. "Quando se busca a paz social e a tranquilidade para a sociedade não há como se falar em justiça sem se olhar para o lado mais fragilizado do crime, que é a vítima. A vítima leva a consequência daquele crime para toda a sua vida."