Laços de Amor
Realizada em Santa Catarina por uma parceria entre a Assembleia Legislativa, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil e o Tribunal de Justiça, a Campanha Laços de Amor tem o objetivo de reduzir o número de crianças e adolescentes acolhidos em instituições do Estado. Por meio da divulgação de histórias reais, a campanha busca sensibilizar os futuros pais, mostrando a adoção de adolescentes, de grupos de irmãos e crianças com deficiência. Histórias felizes que podem fazer com que os interessados em adotar ampliem o olhar e mudem seus planos.
A campanha também realiza ações voltadas para dar mais agilidade nos processos de adoção. Santa Catarina tem cerca de 1.600 crianças e adolescentes em instituições de acolhimento, muitas já aptas para adoção. A maioria, no entanto, tem acima de oito anos, o que contraria o desejo da quase totalidade daqueles que pretendem adotar. Entre os que planejam acolher em seus corações, vidas e lares um filho adotivo, aproximadamente, 80% preferem uma criança de até três anos. Esse fato foi a grande motivação da campanha, que ocorre mostrando como os laços de amor nascem entre novos pais e filhos, independentemente de idade, gênero ou qualquer outra condição.
Procure o Fórum de sua região.
Informações também podem ser obtidas pelo Portal Adoção da Campanha.
No YouTube da Campanha você encontra vídeos com histórias de adoção e reportagens sobre o tema.
O casal de professores universitários, Mariah e Fábio Henrique Pereira, já com dois filhos biológicos Victor Hugo e Sophia Iara, adotou em 2005, quatro meninas, entre seis e nove anos de idade.
Nélio e Marli Osaida são casados há 28 anos e têm dois filhos biológicos: Thiago e André, 28 e 25 anos respectivamente. Eles sempre desejaram ter uma menina, e há cerca de 10 anos, optaram pela adoção de Fernanda.
A aposentada Íria Guterres da Rocha - que tem dois filhos biológicos - conta que nunca havia pensado em adotar. Mas a sua vida teve uma reviravolta quando começou a trabalhar como voluntária e conheceu o Gabriel,
A assistente social Maria de Fátima Fraga Borges, 50 anos, e seu filho adotivo, Gustavo, 15 anos, moradores de Jacinto Machado, conheceram-se em 2008. O menino, então com 11 anos, órfão de pai e mãe, morava há um ano e meio num abrigo em Araranguá.
Conheça a história da Família Lopes, que adotou a Manuela, a Estefani e a Rafaela, três meninas entre cinco anos e três meses de idade. Com a adoção, o casal descobriu o verdadeiro sentido da palavra "família". "Eu olho para elas e digo: são minhas filhas."
Conheça a história da Família Marchi, que adotou o Silvano, que, a partir de então, mudou completamente suas vidas. "Já tinha planos de ter mais filhos, mas o tempo foi passando, passando. Eu sempre quis ter um menino. Quando eu olhei pro Silvano, pensei na hora: é o meu filho".
A Lei n.13.509 que entrou em vigência em novembro estabelece novos critérios e prazos ao processo de adoção. No vídeo, entenda os reflexos da nova lei em crianças e adolescentes, para quem está na fila de espera e no que diz respeito à atuação do Ministério Público.