Acusado pelo MPSC de matar ex-cunhado é condenado a mais de 13 anos de prisão em Criciúma
Acreditando que o ex-cunhado defendia a irmã, sua ex-companheira, o réu o matou com uma facada.
Um homem acusado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pelo homicídio do ex-cunhado foi condenado a 13 anos e oito meses de prisão, em regime inicial fechado, em sessão do Tribunal do Júri realizada nesta quinta-feira (20/1), em Criciúma.
A ação ajuizada pela 13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma relata o crime, que ocorreu por volta das 3 horas da manhã de 1º de janeiro de 2019, em uma residência do bairro Bosque do Repouso, em Criciúma.
Na ocasião, o réu chegou à residência alterado e passou a discutir com sua ex-companheira. O irmão da mulher, também presente, disse ao casal que resolvesse seus conflitos e que não queria se envolver no desentendimento. O acusado, porém, acreditando que a vítima defendia e acobertava a irmã, desferiu de surpresa uma facada no ombro do ex-cunhado, causando a lesão que o matou.
A Promotora de Justiça Andréia Tonin sustentou, perante o Tribunal do Júri, que o crime foi qualificado pelo motivo fútil. Os jurados seguiram o entendimento e condenaram o acusado conforme a argumentação do Ministério Público, além de rejeitar a tese de ausência de dolo apresentada pela defesa.
Preso preventivamente desde o início do processo penal, o réu teve o direito de apelar da sentença em liberdade negado pelo Juízo do Tribunal do Júri. A decisão é passível de recurso.